quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Intervenção Precoce -
A família como facilitadora!


"Com os avanços da médico-científicos, especialmente na área de neonatologia, os índices de mortalidade infantil foram reduzidos, possibilitando maior sobrevida dos neonatos de risco. "  (Carvalho, Linhares & Martinez, 2001)
  

Bebês prematuros apresentam um risco considerável para o Atraso do Desenvolvimento Neuropsicomotor e a fisioterapia focada na Estimulação Precoce é essencial e necessária para assegurar ao bebê o desenvolvimento do Individuo Pleno em suas capacidades motoras, sensoriais e cognitivas, já que os primeiros 3 anos de vida são decisivos neste processo para toda a vida.  O acompanhamento periódico é importante para identificar lacunas de desenvolvimento (GAPs) que devem ser corrigidos de prontidão em seu tempo adequado para que não haja sequelas.

A participação da família nos programas de Intervenção/Estimulação Precoce é muito importante. Diversos estudos, que utilizam o termo Cuidado Centrado na Família (CCF), para designar esta prática coadjuvante no processo terapêutico, fundamentam essa vertente, conforme um dos artigos, dentre muitos na literatura:  http://www.scielo.br/pdf/paideia/v14n29/06.pdf

Foram realizados diversos estudos onde uma parte dos bebês submetia-se apenas a estimulação com fisioterapeuta e a outra parte, além da fisioterapia, recebiam orientações de cuidados, atividades e posicionamentos realizados em casa pelos pais. O grupo que recebia os cuidados das família apresentavam um desempenho melhor. Esses resultados são observados normalmente na prática clínica. Família engajada produz resultados fabulosos!


A estimulação adequada associada à presença e participação do cuidador durante os atendimentos contribui para o desenvolvimento do bebê. Sendo o vínculo materno muito importante para o desenvolvimento biopsicossocial da lactente, a presença da mãe durante os atendimentos reforçam o aprendizado motor e as vivências sensoriais através da confiança transmitida pelo vínculo mãe-bebê. Este vínculo deve ser reforçado e favoravelmente utilizado durante as terapias por assegurar a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento do bebê e o sequenciamento das atividades e orientações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário