domingo, 6 de dezembro de 2015
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Intervenção
Precoce -
A família como facilitadora!
A família como facilitadora!
"Com os avanços da médico-científicos,
especialmente na área de neonatologia, os índices de mortalidade infantil foram
reduzidos, possibilitando maior sobrevida dos neonatos de risco. " (Carvalho, Linhares & Martinez, 2001)
Bebês prematuros apresentam um risco
considerável para o Atraso do Desenvolvimento Neuropsicomotor e a fisioterapia
focada na Estimulação Precoce é essencial e necessária para assegurar ao bebê o
desenvolvimento do Individuo Pleno em suas capacidades motoras, sensoriais e
cognitivas, já que os primeiros 3 anos de vida são decisivos neste processo
para toda a vida. O
acompanhamento periódico é importante para identificar lacunas de
desenvolvimento (GAPs) que devem ser corrigidos de prontidão em seu tempo
adequado para que não haja sequelas.
A participação da família nos programas de Intervenção/Estimulação
Precoce é muito importante. Diversos estudos, que utilizam o termo Cuidado
Centrado na Família (CCF), para designar esta prática coadjuvante no processo terapêutico,
fundamentam essa vertente, conforme um dos artigos, dentre muitos na
literatura: http://www.scielo.br/pdf/paideia/v14n29/06.pdf
Foram realizados diversos estudos
onde uma parte dos bebês submetia-se apenas a estimulação com fisioterapeuta e
a outra parte, além da fisioterapia, recebiam orientações de cuidados, atividades
e posicionamentos realizados em casa pelos pais. O grupo que recebia os
cuidados das família apresentavam um desempenho melhor.
Esses resultados são observados normalmente na prática clínica. Família
engajada produz resultados fabulosos!
A estimulação adequada associada à
presença e participação do cuidador durante os atendimentos contribui para o
desenvolvimento do bebê. Sendo o vínculo materno muito importante para o
desenvolvimento biopsicossocial da lactente, a presença da mãe durante os
atendimentos reforçam o aprendizado motor e as vivências sensoriais através da
confiança transmitida pelo vínculo mãe-bebê. Este vínculo deve ser reforçado e
favoravelmente utilizado durante as terapias por assegurar a oportunidade de
contribuir para o desenvolvimento do bebê e o sequenciamento das atividades e
orientações.
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